A busca na internet está passando por uma transformação radical. Com o avanço de ferramentas como ChatGPT, Google AI Overviews (anteriormente SGE), Perplexity e Gemini, os usuários não clicam mais tanto em links tradicionais. Estima-se que mais de 60% das consultas resultem em respostas “zero-click”, geradas diretamente pela IA.
Estima-se que mais de 60% das consultas resultem em respostas “zero-click”, geradas diretamente pela IA.
Aqui, o SEO clássico (otimização para motores de busca como Google) dá lugar ao LEO (LLM Engine Optimization), uma abordagem focada em fazer seu conteúdo ser citado e referenciado nas respostas dos Large Language Models (LLMs).
Apesar de existir um grande esforço nesta transição, saiba que o SEO tradicional não morre; ele se complementa ao LEO, garantindo visibilidade inicial para que os LLMs sejam nutridos e o consumam da forma correta.
Como fazer a Otimização para LLMs?
Vamos abordar algumas estratégias práticas, técnicas de auditoria e dicas para melhorar sua participação nas respostas de IA, incluindo buscas por voz, que priorizam respostas conversacionais e concisas.
1. Como funcionam as LLMs?
LMs não rastreiam sites em tempo real como o Google faz. Na verdade, eles são treinados com dados da web até um cutoff e usam buscas em tempo real (via Bing ou APIs) para respostas atualizadas. Eles priorizam autoridade (reputação da fonte), clareza (estrutura legível) e confiabilidade (dados verificáveis) para qualificá-la.
2. Como aumentar a visibilidade em LLMs?
Construir autoridade na web está mais desafiador: manipulações artificiais já não bastam. Com a inteligência artificial (IA) analisando profundamente a internet, LLMs como ChatGPT e Perplexity rastreiam Reddit, YouTube, matérias jornalísticas e fóruns para avaliar a relevância, impacto e confiabilidade do seu site.
Para se destacar, é essencial diversificar sua presença com citações orgânicas em múltiplos canais, como menções naturais em podcasts, posts no X ou artigos acadêmicos. Conteúdo genérico, sem exclusividade ou profundidade, é ignorado pelas IAs, que priorizam fontes confiáveis e autoritativas. Depender de um único canal limita sua visibilidade; a chave está em criar conteúdo único e ser referenciado naturalmente em um ecossistema digital variado.
Desta forma é possível conquistar autoridade, reputação, através de um conteúdo profundo e original, que ao mesmo tempo será otimizado com uma estrutura conversacional e semântica, para ser publicado em diversos canais e formatos.
3. Auditoria avançada para LLMs
Bom, você deve estar esperando algumas dicas práticas para começar seu trabalho imediatamente, não é?
Aqui a dica é focar no básico bem feito. Analise suas estruturas de títulos e descrições de página para validar a qualidade das suas palavras-chaves. Opte por expressões naturais que permitam a melhor assimilação de buscas naturais e feitas por voz.
Valide seus dados estruturados. Adicionar um JSON-LD para artigos, organização ou breadcrumblist ajudam a organizar a informação para nutrir algoritmos de inteligência artificial.
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"headline": "Como Otimizar para LLMs",
"author": {"@type": "Organization", "name": "Sua Marca"},
"datePublished": "2025-10-27"
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</script>4. Qual a diferença do SEO para LEO?
O SEO tradicional foca em ranqueamento nas SERPs, otimizando para cliques com palavras-chave exatas, backlinks e meta tags, enquanto o LEO (LLM Engine Optimization) prioriza citações em respostas de LLMs como ChatGPT, enfatizando intenção semântica, autoridade e clareza conversacional.
Com 40% das buscas em 2025 sendo respondidas diretamente por IAs, especialmente via voz, adaptar-se ao LEO é crucial para garantir visibilidade e menções em um cenário de “zero-click”, onde a confiança e a presença multicanal definem o sucesso.
Conclusão: manter-se atualizado no SEO é obrigatório
A chegada do LEO sinaliza a necessidade de adaptar o SEO para a era da IA, onde espera-se que até 50% das buscas em 2025 sejam respondidas diretamente por LLMs como ChatGPT, priorizando citações em vez de cliques.
Especialistas de SEO que negligenciam o LEO correm o risco de perder visibilidade em buscas por voz e zero-click, que exigem conteúdo conversacional, schemas bem construídos e menções orgânicas em canais como Reddit e X. Ignorar o LEO é como ignorar mobile em 2010.
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